“O problema é que o receio e o medo podem dominar nossa mente e adoecer nosso cérebro, a iminência de algo ruim ocorrer, nos assombra!”. Explica o médico Saulo Nader, neurologista do Hospital Albert Einstein e da USP.
De acordo com o especialista, o sistema límbico, que é o responsável pelas emoções no cérebro, funciona por meio de partículas químicas chamadas neurotransmissores (como serotonina, noradrenalina e histamina). “Com o medo e o receio, essa química cerebral pode entrar em colapso”, diz. “O excesso da adrenalina e noradrenalina produzida pelo pavor pode causar ansiedade, angústia, depressão ou pânico”.
Com o emocional fragilizado, as defesas do organismo também caem, tornando as pessoas mais expostas e menos resistentes, não só a Covid-19, como também a outras doenças.
Então, podemos perceber que o Medo é um inimigo tão grande quanto a própria doença que o está causando. Além do mais, estudos mostram que a maioria das doenças que existem hoje em dia são psicossomáticas. São doenças relacionadas a emoções, sentimentos e pensamentos – que podem estar em desequilíbrio por diversos fatores, como traumas e estresse.
A Mídia prefere “vender” Notícia ruim
Claro que o COVID-19 existe mesmo e temos que tomar todos os cuidados necessários, mas você sabia que a Tuberculose matou no Brasil 73.864 em 2019, bem mais que o coronavírus? Outra informação curiosa é que estatisticamente, é mais fácil morrer de acidente de transito do que covid-19.
Então, vamos parar de alimentar o Medo vendo essas mídias tradicionais que adoram “vender” notícia ruim e analisar o que realmente está acontecendo.
Acompanhem comigo o Motivo que temos para ser OTIMISTAS com relação ao nosso futuro no Brasil.
Brasil celeiro do Mundo
No Brasil o agronegócio tem sido a roda motriz da economia. De toda a população economicamente ativa do país, 13% dos trabalhadores estão no agronegócio.
O agronegócio é considerado setor essencial da economia e as projeções para 2020 têm sido as mais animadoras. A safra de produtos importantes como a soja deve ser recorde, um crescimento de 7,8% em relação a 2019 e a oferta de outros produtos, como açúcar, milho e café, deve ser elevada. Em março, também houve a abertura de novos mercados, principalmente carnes, fruto de um esforço do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) , que tem atuado para garantir o abastecimento doméstico e elevar as vendas externas do setor, mesmo durante a pandemia.
Desse modo, a expectativa é de recuperação das exportações do agronegócio ao longo do ano, o que já se verificou no Porto de Paranaguá, por exemplo, que registra novo recorde mensal de movimentação. Com 5,7 milhões de toneladas, movimentação recorde no mês de maio. O volume de importações e exportações foi 44% maior que o contabilizado no mesmo mês de 2019.
Dessa forma, mesmo com os efeitos negativos da pandemia de coronavírus, o porto do Paraná alcança três meses seguidos de desempenho superior às marcas históricas anteriores.
Empreendedorismo em Alta
“Demanda crescente é sinal para toda cadeia produtiva. Gera emprego, renda e arrecadação”, disse Ministro Tarcísio Freitas.
A confiança dos empreendedores catarinenses, por exemplo, segue alta apesar da pandemia de Covid-19. Dados da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc) mostram um saldo positivo de 41.534 novas empresas no estado, entre 1º de janeiro e 3 de junho de 2020. O resultado é 9,8% superior ao mesmo período do ano passado.
A retomada no setor produtivo gera reflexos no setor financeiro…
Juros nas mínimas históricas, enxurrada de dinheiro como estímulo para retomada de economias e reabertura de atividades em diversas cidades do mundo ajudam a explicar otimismo recente.
“Já são mais de US$ 17 trilhões anunciados por governos em todo o mundo [para manter a economia], o que representa 20% do PIB global”, destaca o estrategista chefe da XP, em relatório.
Os índices futuros das bolsas de NY e as bolsas europeias também operam no campo positivo. Na Europa, as bolsas também são ajudadas pelo desempenho bem melhor do que o esperado do setor varejista do Reino Unido. O indicador mostrou uma alta de 12% em maio na variação mensal, bem acima da expectativa dos analistas que previam alta de 6,5%.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em forte alta, ampliando ganhos da sessão anterior.
No Brasil, para o Ibovespa, esperamos uma abertura positiva, acompanhando os pares internacionais.
Brasil no cenário Global
O Brasil vem carregando nas costas o mercado mundial da soja. Hoje o país é responsável pela maior produção e exportação de soja em todo mundo o que deixa clara a força que tem o produtor brasileiro.
Na avaliação da analista-chefe estrategista da equipe de grãos da Rural Business Tânia Those, se China e Estados Unidos continuarem nesta guerra de poder, quem vai mandar nos preços da soja vai ser o Brasil. Mecanismos terão que ser criados, pois os Estados Unidos passaram de protagonista a coadjuvante na produção e o Brasil é quem vai dar as cartas.
Analisando no cenário global, as tensões entre Estados Unidos e China não são mais apenas comerciais, agora existem problemas políticos e outros interesses.
Durante anos os Estados Unidos forneceram à China acesso relativamente livre aos mercados americanos e em troca queriam acesso equivalente ao mercado chinês, mas a china não conseguiu conceder isso, pois sua base industrial produzia muito mais produtos do que o povo chinês poderia consumir em termos de quantidade, preço e tipos de produtos. A China tem uma grande população, mas um terço vive abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial.
A China agora, como resultado da crise do covid-19, enxerga os danos às economias afetadas, que cortaram a demanda deixando a China em uma posição difícil. Uma perda de mercados de exportação escalonou na economia chinesa que também foi atingida pela percepção dos importadores de que depender de um país para sua cadeia de suprimentos era muito arriscado.
Não é que a confiança na China esteja necessariamente abalada, mas a interrupção da cadeia de suprimentos durante a pandemia revelou o risco de depender de produtos essenciais vindos de outro país.
Tudo isso nos leva a pensar…
Quem ocupará o lugar da China ?
A primeira opção óbvia é a Índia, um país com uma população enorme diversificada com maioria pobre, mas com certo grau de disciplina e empreendedorismo semelhante ao da China em 1980. A Índia cresceu com a demanda doméstica e seu próximo estágio de crescimento deve-se a um aumento nas exportações. Assim no exato momento em que a China está em um conflito profundo e multidimensional com seu maior cliente, a Índia aparece como um poderoso concorrente o que deve acirrar a competitividade entre os dois países.
Mas os Estados Unidos como nação e muitas empresas agora veem que depender de um único país como raiz de uma cadeia de suprimentos é um erro e as relações venenosas da China com os estados unidos significa que as empresas americanas já estão optando por sair da China. A mudança da cadeia de suprimentos leva tempo, mas decidir para onde mudar não leva e quem se posicionar poderá ser a próxima “china” em termos de desenvolvimento.
O Brasil é figura importante no cenário mundial como grande produtor de alimentos e estrategicamente localizado, além de similaridades culturais e políticas, deve ser considerado como a melhor opção de investimento pelos Empresários e Governo Americanos. Pode ser que vejam o Brasil também como a opção de fornecedor de produtos industrializados. Afinal temos uma população jovem e uma economia razoavelmente bem organizada.
O FED, Banco Central americano anunciou que vai estabelecer um programa temporário para ajudar países e emprestar dólares a bancos centrais com taxas de juro próximas de zero.
Especificamente para o Brasil o FED previu um aporte de 60 bilhões de dólares para aliviar as tensões do nosso mercado financeiro. Com as devidas correções, esse valor equivale a quase três vezes mais o que foi repassado pelo plano Marshall para a Inglaterra quando estava devastada após o fim da segunda Guerra Mundial. O plano Marshall foi um programa de auxílio humanitário oferecido pelos Estados Unidos aos países europeus de 1948 até 1951.
Basicamente o que a gente está testemunhando hoje é um plano “marshall 2.0” em andamento.
Além de todos esses grandes motivos para otimismo, considere o que a Ciência nos diz sobre pensamento positivo. Experimentos no campo da física quântica vêm sendo feitos para comprovar que o pensamento é o gerador da realidade e assim, para que se altere e se obtenha sucesso e prosperidade, entre outras coisas, faz-se necessária uma mudança efetiva para o pensamento positivo.
Conclusão
No Brasil, nos próximos meses veremos algumas mudanças profundas em nossos paradigmas em relação às leis trabalhistas, interações dos vários elos da cadeia econômica e nos padrões de produção, transporte, compra e venda. Se você observar a história, verá com grande margem de confiança o ressurgimento da esperança e do otimismo no Brasil. Estamos passando por uma tempestade, mas tudo o que você precisa fazer é aguentar firmem pois ela vai passar e o tempo de bonança vai surgir e trazer uma taxa de crescimento e prosperidade acima de qualquer coisa que nós já experimentamos antes. Aguarde, tenha fé, trabalhe, mantenha sua resiliência emocional, seu pensamento positivo e acima de tudo confie em Deus.
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Mario RosaNeto
Profissional deMarketing
Jornalista MTB36840